Tarantino's Mind |
sábado, 26 de maio de 2007
quinta-feira, 10 de maio de 2007
O escritor perdido escrevendo
Postado por Nota Pública ás 14:10 6 comentários
Marcadores: literatura, metalinguagem, minimalismo
terça-feira, 8 de maio de 2007
Já nas bancas!
Postado por Nota Pública ás 19:50 0 comentários
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segunda-feira, 7 de maio de 2007
História Conceitual do Rock Progressivo - Parte Um
Rock Progressivo
O rock progressivo (prog), surgido na Inglaterra, é um dos estilos de rock que amarga menos popularidade atualmente. Geralmente, só é apreciado por metaleiros e músicos que não comentam muito sobre o seu gosto "underground".
No entanto, há um punhado de anos atrás, o rock progressivo era o que havia de grande pra se escutar no mundo do rock.
O que é?
O Rock Progressivo, conceitualmente, se propõe a superar os limites - estéticos e conteudistas - do que, comercialmente, está em vigor no cenário do rock. Em um universo menor, o artista ou banda de rock progressivo desafia-se a mudar sempre, de álbum para álbum ou, o que ocorre freqüentemente, de faixa para faixa no mesmo disco. Para conseguir estes efeitos, eles tiveram de realizar muitas experimentações e misturas.
As primeiras bandas pegavam elementos da música clássica e do jazz fusion para dar cara nova às suas canções. Com o passar dos anos (e das décadas), muitas novas misturas foram sendo realizadas e dando origens a sub-gêneros do rock progressivo, tais como o metal progressivo, o post-rock, o krautrock, R.I.O., entre outras.
Quando?
Na época, a cena Hippie já mostrava um certo declínio, e o Progressivo cresceu com isso, pois apresentava um conteúdo e uma estética complexos e mais obscuros também, reflexo dos medos acentuados pela Guerra Fria e pelas ditaduras.
Logo de começo, o Progressivo arrebatou fãs na Europa e em alguns países da América Latina.
O Progressivo surgiu do Rock Psicodélico misturado a elementos já referidos (música clássica e jazz fusion). Por isso, assinala-se os Beatles como uma das grandes influências. Grupos alemães, como o Tangerine Dream, introduziram o uso dos sintetizadores na música psicodélica produzida, e logo o instrumento migraria para o rock progressivo. Basicamente, o rock psicodélico continuaria a inovar sem muita preocupação com a ordenação do trabalho. Enquanto isso, o rock progressivo, que pode então ser visto inicialmente como vertente do rock psicodélico, leva a frente um experimentalismo mais trabalhado, porém menos espontâneo.
Phil Collins na bateria e Peter Gabriel nos vocais.
Postado por Nota Pública ás 20:11 2 comentários
Diluindo Preconceitos
Ainda assim, mesmo com a consciência da elasticidade e adaptabilidade dos empregos em sociedade das expressões da nossa língua, há alguns usos correntes para certas palavras. Tome-se como exemplo a conjunção adversativa “mas”, que dentre outros postos típicos, ocupa aquele infeliz de demonstrar preconceitos das mais variadas ordens com uma disfarçada relativização. Afinal, quem nunca ouviu uma frase parecida com “Lúcia é crente, mas é minha amiga”? Por vezes concluídas “brilhantemente” com algo como “Você precisa ver! Ela é super aberta, não é conservadora, é tão gente boa!”.
E os exemplos não se resumem de forma alguma ao do parágrafo acima. Outras colocações tão clássicas quanto ela são igualmente notáveis, tais quais: “Juninho é baiano, mas tá aí cara que não é preguiçoso!”, “Marcela é negra, mas pense numa negra bonita!”, “Vejo com bons olhos a entrada da mulher no mercado de trabalho, tenho colegas de trabalho fantásticas, mas não quero que a Mariana trabalhe. Eu ganho muito bem, por nós dois”, “Eu não tenho nada contra ‘viado’, tenho até amigo ‘viado’, mas se der em cima de mim, apanha!”, “Eliane é pobre, mas é limpinha” e “Alejandro é argentino, mas até que é camarada!” ou ainda “Marcos não tem as pernas, mas é tão inteligente, você precisa ver!”.
A lista de discriminações relativizadas e disfarçadas pelo “mas” (e agora “mas” não apenas enquanto vocábulo, mas enquanto a própria idéia de ressalva) é interminável e com certeza não se resume às formas mais tradicionais de opressão mostradas nos exemplos acima – intolerância religiosa, preconceito regional, racismo, machismo, homofobia, preconceito econômico, xenofobia e discriminação a portadores de necessidades especiais – sendo bem mais ampla e mostrando nuanças muitas vezes imperceptíveis do contemporâneo fenômeno de dissimulação de preconceitos.
A verdade é que as militâncias de grupos oprimidos tiveram grandes conquistas (ainda que muito aquém das reais necessidades) e o capitalismo neoliberal já percebeu nesses grupos uma enorme fatia do mercado consumidor, o que gerou na grande mídia – mesmo que de forma primária – o argumento de que “preconceito é feio”. O resultado é que os preconceitos não foram extintos, são na verdade cada vez mais imperceptíveis, disfarçados, internalizados e diluídos a um ponto que quase ninguém vê essas discriminações enquanto tais em certas ações. Por exemplo, pouca gente acharia machismo internalizado à sociedade certos atos de cavalheirismo ou o fato da maioria dos garçons sempre entregar a conta para o homem quando há um casal heterossexual de mesma idade e aparentando mesma classe social num bar, lanchonete ou restaurante.
A própria mídia ao argumentar que “discriminação é uma coisa feia” acaba mostrando preconceitos internalizados, e ajudando a sociedade a internalizá-los. A exemplo disso temos que os gays da ficção televisiva que, quando não mostrados com um humor debochado, nunca são afeminados nem se beijam. Porque será? Seria certo, então, a sociedade rir dos afeminados e aceitar os homossexuais masculinos “machões” no seu seio, mas não que eles demonstrem afeto em público? E as musas negras? Porque ainda são “da cor do pecado”? São, para a mídia, as brancas da cor da castidade? Essas são, sem dúvida, perguntas realmente intrigantes.
O fato é que, para muitos, essa relativização, disfarce e diluição de preconceitos é bem pior do que a mostra escancarada deles, pois dificulta a revolta e militância por parte dos oprimidos, já que a discriminação não é, muitas vezes, vista como tal. Pior ou não, é certo que internalizar preconceitos torna a quebra deles ainda mais difícil. As minorias não militam por ressalvas ou concessões, não lutam por um “mas”, e sim pela quebra total e absoluta dos preconceitos da sociedade. E pra você? “Eles estão até certos, mas exigindo muito”?
Postado por Nota Pública ás 09:52 2 comentários
domingo, 6 de maio de 2007
Spider Emo
Se você não assistiu o Homem - Aranha 3, não leia isto. Ou leia. Você deve estar preparado para a decepção. E para muitas risadas também.
Primeiro, vamos falar sobre a confusão que estava no Iguatemi. As sessões mudando de horário (14:21, 16,26!). As filas eram áreas de conflito, com gente tentanto furar fila, gente pisando no seu pé... Parecia uma zona de guerra. E tudo pelo preço módico de R$ 17,00!
O filme foi...longo. Repetitivo. Logo na abertura, acontece uma espécie de "Previously on Spider Man...". Teve o Sandman, o Duede Verde e o Venom. Deveria ser excitante. Mas só o que me empolgou foi o Spider Emo que surgiu em certo momento do filme.
Tudo começa bem. Nova Iorque ama o Homem - Aranha. Peter quer pedir a Mary Jane em casamento. Mas é óbvio que nada ficaria assim por muito tempo.
O filme peca por seu excesso de conflitos e personagens. Mary Jane não anda bem-sucedidade profissionalmente e entra em crise. Peter, cego pela sua glória atual, não percebe. O Spidey nunca foi notório por seu tato. Harry (O tudo-de-bom James Franco) não perdoa seu amiguinho por matar seu pai. Peter arranja um rival, o fotógrafo Eddie Brock. Logo depois, ele descobre que o verdadeiro assassino de seu tio está a solta. Blá blá blá....
São muitos enredos, muitos personagens. O homem areia, interpretado por Thomas Haden Church, não me convenceu. Ele parecia quase robotizado, tanto interpretanto um cara que caiu em desgraça para tentar salvar sua filha, até quando ele andava.
Por sinal, os flashbacks do assassinato do Ben geraram erros de continuidade imperdoavéis para uma produção tão cara e repleta de efeitos especiais. Logo após fugir da cadeia, ele rouba uma blusa verde e uma calça. Aí no 1º flashback, ele mata o tio do Peter usando esta roupa e um casaco de couro. Olha, tudo bem, eu assisti o primeiro filme pela metade, mas será que a roupa era a mesma? Alguém sabe me dizer? Mesmo se for, no 2º flashback, o Sandman-to-be usa o tal modelito, mas desta vez sem o casado. No terceiro flashback, BAM, olha o casaco lá de novo.
E as cenas de ação empolgam no começo, mas depois cansam. Quem não sabia que os caras malvados iam usar a MJ como isca para Peter? Quem não sabia que ele ia salvá-la no final?
Agora vamos para a parte engraçada. O Aranha virando emo. O Peter é largado pela Mary Jane e fica mau. Sim, eu também estou rindo.
O Spidey continua a usar a sua roupa preta (uma espécie de meleca alienígena, Venom) e com isso ele fica, bom...safadinho. Saí paquerando por aí, dançando - mal - pelas ruas, com direito a dançinha a lá James Brown. Só faltou tocar "Super bad".
E este foi o ponto alto do filme.
Vá ao cinema para assistir o rebolado do Tobey Maguire. E por isso só.
Boa - noite e bom ínicio de semana pra vocês!
Postado por Nota Pública ás 20:15 4 comentários
sábado, 5 de maio de 2007
Links Patrocinados
E aí eu fico pensando...
... onde foi parar a conquista? O que fizeram do romantismo?
Esses tempos modernos... tsc tsc.
S.
Postado por Nota Pública ás 19:59 1 comentários
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Adeus, Dogão!
Para quem comprar a SuperInteressante deste mês (ou freqüentar este blog), comer um suculento cachorro-quente vai se tornar mais difícil. A reportagem "Dentro da embalagem" traz informações sobre diversos produtos: ketchup com ingredientes de cimento, gases bélicos no creme de barbear, soda cáustica no shampoo e por aí vai...
Ok. Eu sempre soube que a salsicha, assim como o hambúrguer do MC, não era feita de boa coisa, mas também não imaginava que usavam tanta porcaria para, literalmente, encher lingüiça. =O
Carne mecanicamente separada
No início, é o frango. Depois que a desossa manual tira o peito, a coxa e a sobrecoxa, o que sobrou vai para a prensagem mecânica. Ali é extraída a carne dentre os ossos, que sai da peneira em forma de pasta (ecate!). Sem esse processo, boa parte da carne iria para o lixo. É nojento - e mais barato.
Pele e miúdos de suínos
Se só tivesse carne, a salsicha seria dura e cara. A pele de porco cozida é fonte de proteína de gordura e de colágeno (uma gelatina que deixa a mistura macia). O coração (ai, ai) dá cor à massa, já que é rico em mioglobina. Já os outros componentes (fígado e rins) não têm função certa, ou seja: enchem lingüiça.
Água, proteína de soja e amido
Uma invenção brasileira. Para substituir parte da gordura, as indústrias nacionais usam água. Para reter essa água, é preciso adicionar proteína de soja e amido. Essa soma reduz a quantidade de gordura (ô, pelo menos alguma coisa "boa").
Tripolifosfato de sódio
Coadjuvante do sal, ajuda a manter a gordura misturada à massa ("massa"... Deus é mais!!!).
Aroma de fumaça ¬¬"
É como comer fumaça em pó. A fábrica destila a fumaça na água, filtra as impurezas e seca à solução. O pó restante é acrescentado à massa, dando aquele sabor de defumado (era só o que faltava...).
Bem, acho que todo mundo sabe o que é urucum, então essa parte eu vou pular.
Carmim de Chochonila
Corante extraído da fêmea do Dactylopius coccus, um besouro que não mede mais que 5 mm. Secado ao sol e depois triturado, vira um corante vermelho que é muito usado em iogurtes, sorvetes e recheios de bolachas. Para cada Kg do pigmento, vão 150 000 besouros!!!
Vamos repensar o cardápio das nossas sessões de DVD, ok? Agora só pipoca (e brigadeiro e coca. =])
S.
Postado por Nota Pública ás 08:46 1 comentários
terça-feira, 1 de maio de 2007
Sessão Retrô
Links:
* Twist & Shout
* I'll Follow The Sun
* Penny Lane
* Paperback Writer
* A Hard Days Night
Outros vídeos clique aqui
Postado por Nota Pública ás 17:33 0 comentários
Jeff Buckley
Jeffrey Scott Buckley, mais conhecido como Jeff Buckley, foi um cantor, compositor e guitarrista Norte Americano e considerado, por muitos críticos, uma das maiores revelações de sua época. O cantor, porém, teve sua vida e carreira interrompidas em um simples mergulho no rio Wolf River, onde afogou-se, em 1997.
Nascido em 17 de novembro de 1966, na cidade de Anaheim, California, EUA, Jeff sempre foi um jovem muito ligado à música. Com muitas influências do Folk, Blues, Rock e Jazz, ao terminar o colegial, chegou a conclusão que queria seguir carreira musical e para não ser comparado ao seu pai, o cantor Tim Buckley, resolveu estudar inicialmente guitarra no G.I.T. (Guitar Institute of Technology).
Em 91, Jeff participa de um show em homenagem a seu finado pai e para supresa do público, ele resolveu cantar. Em poucos minutos impressionou a todos com o seu talento e conquistou a admiração de Gary Lucas, ex-guitarrista da banda Captain Beefheart, juntos montaram a banda Gods and Monsters. A Banda estava indo de vento em popa, porém Buckley não queria restringir suas ambições musicais e resolveu abandonar o projeto para seguir carreira solo.
Jeff Buckley - The Way Young Lovers Do live (Ao vivo no Sin-È).
Em 1996, ele inicia a produção de segundo álbum. A gravadora pressionou para que Buckley fizesse músicas mais comerciais. Ele, contrariando o que lhe pediram, contratou Tom Verlaine, do grupo Television, para a produção do álbum. Quase no fim das gravações, Jeff não estava satisfeito com o resultado e resolveu não lançar o álbum. Com isso, ele se empenhou em compor novas canções e faz isso até Maio de 97, quando enfim resolve chamar os integrantes da Banda para as gravações, realizadas em Menphis, cidade onde ele residia na época.
“Sketches for My Sweetheart the Drunk”, seu álbum póstumo, foi lançado em 1998. Nesse álbum estão músicas que Jeff havia composto com Tom Verlaine e canções nas quais vinha trabalhando antes de morrer. Apesar da morte trágica, Jeff Buckley vem cada vez mais conquistando novos fãs, sendo reverenciado ternamente. Artistas como Coldplay, Muse e Nelly Furtado não cansam de mencionar Jeff como suas principais influências. Além disso, “Grace” vem constantemente sendo citado como um dos melhores álbuns de todos os tempos. Quem conhece a obra de Jeff Buckley sabe que isso não é exagero.
Clipes e apresentações ao vivo:
Grace
Last Goodbye (Acústico)
So Real
Forget Her
Lover you should've come over (Ao Vivo)
Discografia:
* 1993 - Live at Sin-é
* 1994 - Grace
* 1995 - Live from the Bataclan
* 1998 - Sketches for My Sweetheart the Drunk
* 2000 - Mystery White Boy
* 2001 - Live a L'Olympia
* 2002 - Songs to No One 1991-1992
* 2002 - The Grace EPs
* 2003 - Live at Sin-é (Legacy Edition)
* 2004 - Grace (Legacy Edition).
Videografia:
* 2000 - Live in Chicago
Premiações e indicações:
* MTV Video Music Award Melhor artista iniciante pelo vídeo de "Last Goodbye", 1995.
* Triple J Hottest 100 ganhador de Melhor Música Composta de Todos os Tempos com a música "Last Goodbye", 1995, na 14° colocação.
* Grammy Award indicado a Melhor Cantor de Rock por "Everybody Here Wants You", 1998.
Postado por Nota Pública ás 16:41 1 comentários
U2
Postado por Nota Pública ás 05:46 0 comentários